Activities 2022



SETEMBRO AMARELO

                 

O mês de setembro é internacionalmente conhecido como o mês da conscientização e prevenção ao suicídio. É dever de todos se informar e entender sobre este tema que ainda é visto como tabu.

Para ajudar é preciso estar atento aos indícios demonstrados antes do ato de suicídio, e quando detectados, é imprescindível prestar apoio e se dispor a ajudar, sempre buscando um profissional adequado capaz de manejar a situação e de fato contribuir na resolução do problema.

Busque Ajuda!

#setembroamarelo



A DESCOBERTA DO PRÉ-SAL NO BRASIL

01/09/2022

Há milhões de anos, após o distanciamento dos continentes africano e americano e consequentemente um grande acúmulo de matéria orgânica, foi formada uma extensa camada de sal em alta profundidade no oceano que atinge até dois mil metros de espessura. O pré-sal é a camada que antecede esse acúmulo, sendo uma região correspondente a uma grande reserva de petróleo e gás natural, encontrada a mais de sete mil metros abaixo do nível do mar. Essa reserva brasileira abrange os estados do Espírito Santo e Santa Catarina, localizando-se na faixa litorânea.  O petróleo que é encontrado no local possui altíssima qualidade e se situa em uma área de três bacias sedimentares (Santos, Campos e bacia do Espírito Santo).

A camada pré-sal possui aproximadamente 800 quilômetros de extensão e 200 quilômetros de largura, sendo uma região com temperatura por volta de 80ºC e 100ºC. Logo, como essa é uma área sob alta pressão e temperatura, as composições das rochas acabam se alterando, o que dificulta bastante o processo de extração do petróleo, demandando o uso de tecnologias avançadas.

Após a Petrobras anunciar a descoberta do pré-sal em uma região próxima ao litoral do Rio de Janeiro em 2006, o país conseguiu dar um grande impulso quanto ao setor petrolífero.  Essa descoberta foi fundamental para o desenvolvimento de diversas tecnologias que posteriormente colaboraram para a autossuficiência do Brasil em relação às reservas de petróleo.

No período em que a camada pré-sal foi descoberta, a demanda mundial de petróleo crescia em grande escala, mas após a Petrobras ter se envolvido em alguns escândalos políticos, os investimentos no pré-sal acabaram sendo impactados. Entretanto, devido ao imenso potencial de produção da reserva, esta continuou sendo palco de grandes projetos, estudos e consequentemente, em 2010, virou o foco da exploração de petróleo no país.

Segundo informações fornecidas pelo IBP, é altamente provável que até 2035 o Brasil deixará de importar e irá tornar-se exportador de energia. Estima-se que a produção de petróleo aumentará cerca de 109%, dessa forma, o país apresenta imenso potencial para se tornar o maior produtor de petróleo da América do Sul. É importante ressaltar também que devido à descoberta do pré-sal, o Brasil se encontra atualmente com bastantes privilégios econômicos, principalmente caso ocorra alguma crise energética. Além disso, devido aos grandes investimentos recebidos, novos empregos e oportunidades surgem constantemente, o que corrobora para a expansão econômica brasileira.


                                                                            <https://www.presalpetroleo.gov.br/eng/characteristics/>


REFERÊNCIAS:

COSTA, Susiane. A Exploração do pré-sal e o Futuro Brasileiro. Brasília, 2014. Disponível em: https://bdm.unb.br/bitstream/10483/12006/1/2014_SusianeMarquesCosta.pdf. Acesso em 11 de julho de 2022.

SOUSA, Rafaela. "Pré-sal no Brasil"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/brasil/presal.htm. Acesso em 11 de julho de 2022.

Redator: Rafaela Ribeiro

#speufes #Curiosities



MACHINE LEARNING NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO

25/08/2022

Inteligência artificial é um conceito dado a softwares que conseguem, quando existem alterações em seu ambiente,  adaptar-se em suas rotinas, de forma que mesmo com mudanças em seus processos o seu objetivo ainda possa ser alcançado. Dentro dessa área existe um método de desenvolvimento de software, o machine learning, que se torna cada vez mais famoso atualmente principalmente por causa da área de análise de dados, onde se tem ampla aplicação.

Através de uma grande quantidade de dados, o machine learning é capaz de detectar padrões e conectar informações, prevendo e nos auxiliando com informações que talvez não pudessem ser encontradas de outra forma.

Na indústria petrolífera a aplicação dessa tecnologia ainda engatinham, quando comparamos com toda eficiência e possibilidades de aplicação dentro deste mercado. Um exemplo de aplicação clara do machine learning seriam as sísmicas 4D onde o algoritmo pode “aprender” e interpretar de forma eficiente os padrões que aparecem nas sísmicas, o que agiliza o processo, tem alta eficiência e mantém um baixo custo. Outro exemplo, nas palavras de Eduardo Prado: “em vez de monitorar uma única variável como a pressão diferencial em um reservatório, o software de “Machine Learning” pode levar em conta uma série de fatores importantes para a estratégia global da perfuração”.

Algumas aplicações já são realidade como:

  • O campo de Prudhoe Bay onde foi utilizada uma Rede Neural para determinar a estação dos compressores ideais, para diferentes vazões.
  • Análise da viabilidade de um reservatório no vale de San Joaquin na Califórnia
  • Técnicas de Redes Neurais não Supervisionadas para detectar automaticamente as falhas subterrâneas a partir de vestígios sísmicos para exploração de petróleo e gás
  • Modelos para prever e melhorar a eficiência e a segurança da “fracturação” hidráulica, ou "fracking"

A indústria de petróleo gera uma quantidade grande de dados em todas as suas ramificações, necessitando de um olhar detalhado sobre eles para que possamos obter interpretações adequadas e alcançar os objetivos com os melhores resultados possíveis. Sendo assim é fácil observar que as tecnologias de machine learning podem ser extremamente relevantes e poderosas nesse setor.


                                                                                                        <https://petronoticias.com.br/campo-de-lula-tera-levantamento-com-tecnologia-em-sismica-4d/>


REFERÊNCIAS:

Oracle. O que é inteligência artificial (IA). 2022. Disponível em: <https://www.oracle.com/br/artificial-intelligence/what-is-ai/>. Acesso em 06 de julho de 2022.

Pedrosa, Maria. Machine Learning: aplicações práticas na indústria de petróleo. 2022. Disponível em: <http://petropet.uff.br/machine-learning-aplicacoes-praticas-na-industria.... Acesso em 06 de julho de 2022.

Prado, Eduardo. A Inteligência Artificial no segmento de Petróleo & Gás. 2020. Disponível em: <https://www.convergenciadigital.com.br/Opiniao/A-Inteligencia-Artificial-no-segmento-de-Petroleo-%26amp%3B-Gas-53165.html?UserActiveTemplate=mobile>. Acesso em 06 de julho de 2022.

Redator: Edimar Duarte

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RESERVA ESTRATÉGICA DE PETRÓLEO - SPR

18/08/2022

A Reserva Estratégica de Petróleo (SPR) foi criada para ajudar a evitar a repetição do deslocamento econômico causado pelo embargo de petróleo árabe de 1973-1974, quando os exportadores de petróleo árabes haviam interrompido o fornecimento para os países ocidentais como castigo pelo apoio dos EUA a Israel durante a guerra de Yom Kippur.

A capacidade da SPR é de 727 milhões de barris e os Estados Unidos atualmente o preenche com cerca de 550 milhões de barris de petróleo, e consomem cerca de 20 milhões de barris por dia.

As reservas de petróleo estão espalhadas estrategicamente em quatro armazéns ao longo do Golfo do México e são distribuídas sob quatro cavernas que se estendem desde Baton Rouge no Estado americano da Louisiana, até Freeport no Texas, onde está localizado o maior dos deles.

O armazenamento do óleo bruto se dá em cavernas de sal, pois este é impermeável ao petróleo cru, logo as duas substâncias não se misturam, não havendo também rachaduras e custos menores de armazenamento, fazendo do sal  um armazém quase perfeito. No entanto, essas cavernas não são totalmente estáveis, ocasionalmente fragmento pequenos se desprendem das paredes, causando danos às máquinas. Uma outra contrariedade desse sistema de armazenamento, o difícil acesso a esses locais para manutenção, fazendo com que a maneira mais viável, seja substituir máquinas danificadas é remotamente, logo periodicamente o óleo contido nas cavernas é retirado, para que se possa fazer os reparos necessários nos equipamentos.


                                                                                                                                                   < https://www.bbc.com/portuguese/internacional-60953163 >


REFERÊNCIAS:

BARANIUK, Chris.  Por que os EUA guardam 700 milhões de barris de petróleo em cavernas. BBC News BRASIL, 2015. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/10/151005_cavernas_estoque_petroleo_eua_fn. Acesso em 06 de julho de 2022.

Redator: Sophia Ellen Santana Ribeiro

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Reinjeção de gás natural no pré-sal 

11/08/2022

Os reservatórios de pré-sal possuem grande capacidade de produzir gás natural. A reinjeção desse gás é um procedimento utilizado com o objetivo de otimizar a produção de petróleo no mundo, agregando valor aos projetos de exploração e produção de petróleo e gás natural. Além desse benefício, a reinjeção também evita a queima do gás, assim prevenindo danos ambientais, reduzindo a emissão de CO2 na atmosfera terrestre.

Desde o começo da exploração do pré-sal, a reinjeção de gás natural cresceu muito como método secundário para recuperar petróleo, pois o gás ajuda na manutenção da pressão dos reservatórios e na movimentação dos fluidos presentes, garantindo a viabilidade econômica dessa ação. Em plataformas offshore, onde há insuficiências tecnológicas no que diz respeito à separação de contaminantes das correntes do gás, existe a necessidade de reinjetar uma parte do gás, já que podem possuem um alto teor de CO2. Com isso, não é possível descolar o gás por dutos, visto que pode gerar corrosões.

Embora muitos pensem que a reinjeção é um desperdício de gás natural, deve-se levar em consideração que é um método que aprimora a produção de petróleo, sendo assim um investimento em relação ao setor econômico. Entretanto, embora haja todo esse aproveitamento do gás, existem também gasodutos para que tenha um escoamento com boa estrutura.

Desse modo, nota-se que a reinjeção de gás natural é uma questão econômica cujo o objetivo é melhorar o desenvolvimento e aproveitamento da produção de petróleo. Além disso, esse procedimento não impede que o gás natural seja transportado por gasodutos, uma vez que para haver o escoamento, necessita-se de uma demanda. Com isso, é perceptível que a reinjeção do gás gera uma grande renda, não só no setor petrolífero, mas também à economia do país, além de causar um impacto menor ao meio ambiente.


                                                                           <https://www.algosobre.com.br/atualidades/o-que-e-o-pre-sal.html>


REFERÊNCIAS:

A Reinjeção de Gás Natural no Pré-Sal: Trazendo Realidades à Superfície. cenários Gás. 31 ago. 2021. Disponível em: https://cenariosgas.editorabrasilenergia.com.br/a-reinjecao-de-gas-natural-no-pre-sal-trazendo-realidades-a-superficie/. Acesso em: 05 jul. 2022.

Reinjeção De Gás Natural no Pré-Sal: Como Funciona e Quais Benefícios. Além da Superfície. Out. 2020. Disponível em: https://alemdasuperficie.org/setor/reinjecao-de-gas-como-funciona/. Acesso em: 05 jul. 2022.

Redator: Ádrya Victória Calixto

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POR QUE HÁ TANTO PETRÓLEO NO ORIENTE MÉDIO?

04/08/2022

Quando pensamos em petróleo, é difícil não pensarmos no Oriente Médio, tendo em vista que a região é a maior produtora de petróleo do mundo.

As razões que contribuem para a abundância do hidrocarboneto na região são pautadas na geologia e na pré-história.

Choques de placas tectônicas fizeram com que os mares da região evaporassem, dando origem a terra seca que conhecemos hoje.

Com o passar dos milhões de anos, as algas e outros seres vivos que habitavam os mares que secaram foram se decompondo e dando origem ao petróleo. Além disso, a península arábica, onde fica localizada a Arábia Saudita, o Iêmen, os Emirados Árabes Unidos e outros países conhecidos pela grande produção petroleira, se descolou da África e subiu em direção à Eurásia.

O choque das placas tectônicas resultante dessa movimentação criou fendas no subsolo, as quais acabaram se tornando grandes reservatórios de petróleo.

Esses reservatórios naturais ainda são vedados por uma camada de sal, que se originou após os mares secarem, esse sal impede que água e outras bactérias contaminem o óleo, que permanece abundante, bem armazenado e com qualidade excepcional, sendo esse o “Ouro negro” do Oriente Médio.


                                                                                                                                                 <https://fae.edu/noticias-e-eventos/noticia/86481081/o+gas+de+xisto+e+o+futuro+do+oriente+medio.htm>


REFERÊNCIAS:

Por que há tanto petróleo no Oriente Médio? Disponível em: <https://super.abril.com.br/mundo-estranho/por-que-ha-tanto-petroleo-no-o.... Acesso em: 29 jul. 2022.

A produção de petróleo no Oriente Médio. Disponível em: <https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/a-producao-petroleo-no-orient.... Acesso em: 29 jul. 2022.

Ouro negro: por que existe tanto petróleo no Oriente Médio? Disponível em: <https://acrediteounao.com/petroleo-oriente-medio/>. Acesso em: 29 jul. 2022.

Redator: Davi Lombardi Chagas 

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Primeiro Poço de Petróleo Perfurado

27/07/2022

Há aproximadamente 6 mil anos atrás, esse óleo viscoso de cor escura, que nós conhecemos como petróleo, já era conhecido, sendo utilizado como asfalto, para fixação de pisos e tijolos, ou betume. Também, há registro da sua utilização a séculos atrás no Jardim da Babilônia.

Mas, historicamente, foi apenas nos meados de 1850 que Benjamin Silliman, professor de Química da Universidade de Yale, e o advogado George Bissell, ambos norte-americanos, passaram a ver o petróleo, denominado antigamente de rock oil “óleo de pedra”, como um produto de grande valor. Bissell e seu grupo acreditavam que o óleo de pedra poderia ser exportado em quantidade e processado para se converter num fluido que seria queimado em lampiões como iluminante, que competiria em ótimas condições com os óleos de carvão que então dominavam o mercado. Escolheu um certo Edwin L. Drake para viajar a Titusville e iniciar a exploração. Em 1859, Drake construiu a primeira torre de petróleo e foi perfurado o primeiro poço de petróleo no mundo. Na tarde de sábado, 27 de agosto de 1851, a broca atingiu uma fenda a 23 metros de profundidade, e deslizou mais uns 15 centímetros, o trabalho de perfuração foi suspenso e no dia seguinte, havia um fluido escuro boiando na água. Assim, tem início a febre do ouro negro: a descoberta de novas jazidas faria surgir cidades em pleno deserto nos EUA., que passou a ser o primeiro produtor de petróleo ao conseguir criar uma técnica para retirá-lo do subsolo. Drake, descobriu uma maneira de produção utilizando bombas de extração de água subterrânea.

No Brasil, o primeiro poço perfurado ficava no Recôncavo Baiano, no fim da década de 40. Em 1946, início da gestão do então presidente Eurico Gaspar Dutra, foi lançada a campanha "O Petróleo é Nosso".


                                                                                <https://www.meisterdrucke.pt/impressoes-artisticas-sofisticadas/American...


REFERÊNCIAS:

CIENCIA, Globo. Conheça a história do petróleo e como o recurso foi explorado no país: especialista relembra do primeiro poço nos eua à criação da petrobras. 2012. Rio de Janeiro, 2012.

ALTMAN, Max. Hoje na História: 1859 - Perfurado o primeiro poço de petróleo nos EUA: norte-americano edwin drake constrói a primeira torre de petróleo na pensilvânia, nos estados unidos. 2020.  São Paulo, 2020.

Redator: Caio Nascimento Fontes

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História do Petróleo 

21/07/2022

O Petróleo é certamente um dos materiais mais antigos já usado pelos homens, para se ter noção na bíblia encontramos relatos de Petróleo em forma de betume para impermeabilizar a arca de Noé, na Torre de Babel como liga para os tijolos e até mesmo no cesto de Moisés. Heródoto um historiador grego citou o processo para a obtenção e transporte do petróleo há mais de 400 anos a.C.

O primeiro poço moderno foi perfurado em 1846 no Azerbaijão, usando o petróleo para obter o querosene, e em 1854 um grupo de investidores contratou um renomado cientista para fazer um estudo sobre o potencial do Petróleo e o que poderia ser obtido através desse material. Cinco anos depois foi perfurado o primeiro poço nos Estados Unidos para produção de petróleo em larga escala, e em 1870 foi criada uma das primeiras empresas petrolíferas do mundo, a Standard Oil Company, criada por John D. Rockefeller. A empresa foi pioneira na atuação verticalizada da indústria, ou seja, ela passou a organizar sua atuação estratégica por toda a cadeia produtiva, dos sistemas de refino à distribuição e transporte.

O século XX marcou o protagonismo desse combustível na história mundial, pois nele o petróleo se tornou-se amplamente explorado, inclusive por grandes companhias energéticas.   Em 1960, alguns dos maiores exportadores mundiais de petróleo – Irã, Iraque, Kuwait, Arábia Saudita e Venezuela – reuniram-se para criar a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), com o objetivo de coordenar a política petrolífera dos países-membros, aumentando a renda obtida com o petróleo, logo o petróleo passou a adquirir ainda mais poder econômico e político.


                                                                                          <https://www.suno.com.br/noticias/confira-empresas-influenciadas-bolsa-co...


REFERÊNCIAS:

ABREU, Marcos. Petróleo e sua breve história. Linkedin, 9 mar. 2022. Disponível em: https://www.linkedin.com/pulse/petr%C3%B3leo-e-sua-breve-hist%C3%B3ria-marcos-abreu/. Acesso em: 05 jul. 2022.

CAMPOS, Mateus. Petróleo. MUNDO EDUCAÇÃO. Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/petroleo-2.htm . Acesso em: 05 jul. 2022.

GAUTO, Marcelo. Breve histórico da geopolítica do petróleo. Linkedin, 3 jul. 2017. Disponível em: https://www.linkedin.com/pulse/breve-hist%C3%B3rico-da-geopol%C3%ADtica-do-petr%C3%B3leo-marcelo-gauto/?originalSubdomain=pt . Acesso em: 05 jul. 2022.

Redator: Júlia Alves Nicoly

#speufes #Curiosities 



Acidentes ligados ao transporte de petróleo no Brasil

13/07/2022

O Petróleo é a fonte de energia mais usada na atualidade, este crescente polo exploratório e a principal representação econômica brasileira, servindo de matéria prima para combustíveis, plásticos, borracha, tintas, solventes, lubrificantes, etc. Todavia, o transporte de petróleo e derivados pode causar descargas de portes variáveis, desde as maiores proporcionadas por acidentes com petroleiros até as consideradas de pequena proporção, mais frequentes e descargas operacionais.

Dezembro de 1960, ocorre o primeiro registro de acidente de derramamento de petróleo no Brasil. Referente a explosão do navio Sinclair Petrolore, na costa do Espírito Santo, próximo da ilha de Trindade. Estipulasse que o vazamento total foi de 66.530 m³ de petróleo. 29 tripulantes foram resgatados e um desaparecido, não há informações sobre o comportamento da mancha de óleo nem sobre as áreas afetadas.     

São Paulo, agosto de 1974, no Canal de São Sebastião, a colisão do navio Takimyia Marucom com uma rocha, despejando 6.000 m³ de petróleo. Após quase quatro anos desse acidente, é registrado nesse mesmo canal, outro despejo de óleo de mesma proporção, pelo navio Brazilian Marinacom, o qual se chocou com uma rocha submersa. Para São Sebastião, ainda houve mais um caso de grande magnitude, em maio de 1994, o qual ocorreu o rompimento de um oleoduto, derramando cerca de 2.700 m³ de petróleo.

Similarmente, no Rio de Janeiro, ocorreram dois grandes casos, na Baía de Guanabara. Esses casos verificam-se no final do século passado, nos anos de 1987 e 2000. Sendo esse último considerado como uma das maiores catástrofes ambientais no Brasil, com o despejo estimado de 1,3 milhões de litros de óleo na água, provocado pelo rompimento de um duto da Petrobras, que ligava a Refinaria Duque de Caxias (Reduc) ao terminal ilha d’Água, na ilha do Governador, causando uma mancha que se espalhou por 40 km2. 

Já entre agosto de 2019 e maio de 2020, um cenário de desastre se mostra, um navio petroleiro grego foi o responsável pelo derramamento de 5 mil toneladas de óleo cru no mar, atingindo Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Configurando-se também como uma das maiores tragédias ambientais em território nacional, o óleo causou prejuízos tanto para a fauna e flora como para a população que vive do turismo e da pesca no litoral.

Os danos causados pelo derramamento de óleo tem consequências devastadoras, indo muito além de prejuízos financeiros. Os mais afetados por esse tipo de incidente são, a fauna e flora local, levando um longo período de tempo para se recuperar.

                                                                                                                                                                                <https://brasilescola.uol.com.br/quimica/como-feito-transporte-petroleo.htm>

REFERÊNCIAS:

CETESB. Breve História do Petróleo no Brasil e Em São Paulo e Principais Acidentes. CETESB, 2013. Disponível em: (https://cetesb.sp.gov.br/emergencias-quimicas/wp-content/uploads/sites/22/2013/12/Principais-Acidentes-Brasil-.pdf). Acesso em: 07 de jul. 2022.

ORTIZ, F. Baía de Guanabara: vazamento da Petrobras completa 14 anos. Acervo Instituto Socioambiental, 2014. Disponível em: (https://acervo.socioambiental.org/acervo/noticias/baia-de-guanabara-vazamento-da-petrobras-completa-14-anos#:~:text=No%2018%20de%20janeiro%20de,mancha%20se%20espalhou%20por%2040km%C2%B2.). Acesso em: 07 de jul. 2022.

g1, PF conclui investigação e diz que navio grego foi responsável por derramamento de óleo que atingiu litoral brasileiro. g1, 2021. Disponível em: (https://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-norte/noticia/2021/12/02/pf-conclui-investigacao-e-diz-que-navio-grego-foi-responsavel-por-derramamento-de-oleo-que-atingiu-litoral-brasileiro.ghtml). Acesso em: 07 de jul. 2022.

Redator: Pedro Ambrosio Abrahão Bianco

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Extração do óleo do Xisto

07/07/2022

Em 1850 James Young descobriu que o petróleo podia ser extraído do carvão e xisto betuminoso. O xisto é uma camada de rocha sedimentar, originada sob temperaturas e pressões elevadas, contendo matéria orgânica, podendo ser encontrado na natureza de duas formas:

O xisto betuminoso, que são hidrocarbonetos se mostram nas rochas sedimentares, o betume espalhado em seu meio é quase fluido, assim facilitando sua extração.

O xisto pirobetuminoso, sendo primeiramente querogênio que sucessivamente será transformado em betume, sendo necessário o aquecimento(pirólise) da rocha para a obtenção do betume.

Para a retirada do óleo do xisto é necessária a extração do betume existente na rocha. Para a exploração do xisto é preciso um grande investimento, o óleo do mesmo refinado é muito valorizado pela sua semelhança com o petróleo de poço, mas desfavoravelmente o xisto é extremamente poluente e tem baixo retorno. Os impactos ambientais ocasionados pela exploração xisto são principalmente: a emissão de gases poluentes na atmosfera durante o processamento, risco de combustão espontânea dos resíduos e a poluição hídrica.

Atualmente o Brasil ocupa a 2ª posição em tamanho de reservas de xisto, ultrapassado somente pelos Estados Unidos.

Alguns produtos derivados do xisto são: Óleo e gás combustível, GLP e insumos para pavimentação.

                                                                            <https://i2.wp.com/files.agro20.com.br/uploads/2019/02/xisto-01.jpg?resize=600%2C338&ssl=1

REFERÊNCIAS:

Unidade de Industrialização do Xisto (SIX). Petrobras. Disponível em:                                                                                                                                             <https://petrobras.com.br/pt/nossas-atividades/principais-operacoes/refinarias/unidade-de-industrializacao-do-xisto-six.htm> Acesso em: 23 de jun. 2022.

1 - HISTÓRIA - PETRÓLEO - CEPA. CEPA. Disponível em:                                                                                                                   <http://cepa.if.usp.br/energia/energia1999/Grupo1A/historia.html> Acesso em: 23 de jun. 2022.

xisto betuminoso - PETRÓLEO - CEPA. CEPA. Disponível em:                                                                                                                  <http://cepa.if.usp.br/energia/energia1999/Grupo1A/xisto.html> Acesso em: 23 de jun. 2022.

FRANCISCO, Wagner de Cerqueira e. "Xisto Betuminoso "; Brasil Escola. Disponível em:                                                                                           <https://brasilescola.uol.com.br/geografia/xisto-betuminoso.htm> Acesso em: 23 de jun. 2022.

Redator: Guilherme Souza Santos

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