Activities - 2022
Alta no petróleo devido a possível corte na produção
01/09/2022
No dia 26 de agosto os preços do petróleo encerraram em alta devido a sinais da Arábia Saudita de que a OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) seria capaz de cortar a produção, entretanto as negociações estavam inconstantes à medida que os investidores compreendiam a situação e logo após desconsideravam os avisos do presidente do Federal Reserve dos Estados Unidos acerca das dificuldades na economia que estavam por vir.
Os contratos futuros de petróleo Brent aumentaram em US$ 1,65, fazendo com que o barril fechasse em US$ 100,99. Já os contratos futuros de petróleo WTI dos EUA subiram 54 centavos, sendo assim o preço do barril fechou em US$ 93,06. Com isso, o petróleo Brant subiu 4,4%, ao mesmo tempo que o WTI ganhou 2,5%.
Segundo fontes, os Emirados Árabes Unidos se tornaram o mais recente membro da OPEP a dizer que compartilha as mesmas opiniões da Arábia Saudita sobre os mercados de petróleo. Na segunda-feira (22), a Arábia Saudita demonstrou que poderia haver cortes na produção para compensar o retorno do petróleo iraniano ao mercado se Teerã ganhar um acordo nuclear com o Ocidente.
<REFERÊNCIAS:
Kelly, Stephanie. Preços do petróleo sobem com sinais de que a Opep pode cortar a produção. Uol. 26 ago. 2022. Disponível em: https://economia.uol.com.br/noticias/reuters/2022/08/26/precos-do-petroleo-sobem-com-sinais-de-que-a-opep-pode-cortar-a-producao.htm. Acesso em: 28 ago. 2022.
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Redução dos investimentos em exploração de petróleo
17/08/2021
Investimentos nas áreas exploratórias e de produção vêm declinando. A pandemia, a guerra na Ucrânia, e a busca dos países desenvolvidos por fontes de energia limpa e renovável podem estar relacionadas a essa queda.
Os investimentos, no ano passado (2021), não ultrapassaram US$ 380 bilhões nos setores de upstream, segundo dados da Agência Internacional de Energias (AIE). Neste ano, os investimentos foram 20% mais baixos que no ano de 2019, e bem inferior aos investimentos, que totalizam aproximadamente US$ 890 bilhões realizados no ano de 2014. Contudo, este valor, calculado durante o ano de 2021, foi superior ao do ano de início da pandemia.
Para contornar tal cenário em áreas potencialmente produtivas, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) alterou as regras de concessão. Substituindo os leilões realizados a mais de duas décadas, passou a adotar o modelo de oferta permanente, pelo qual os blocos disponíveis podem ser licitados a pedido dos interessados. Na última rodada, realizada em abril, o governo vendeu apenas 59 blocos dos 379 ofertados. No leilão anterior, foram vendidos ainda menos, apenas 17 blocos.
<https://www.seudinheiro.com/2020/economia/o-x-da-questao-entenda-a-razao...
REFÊRENCIAS:
Estadão.Recuo dos investimentos em exploração de petróleo.2022.Disponivel em: https://www.estadao.com.br/economia/recuo-dos-investimentos-em-exploraca.... Acesso em 13 de Agosto de 2022.
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Petrobrás apresenta lucros que disparam com alta do petróleo
03/08/2022
Na quinta-feira, dia 28 de julho, a Petrobras informou que foi registrado um lucro líquido de 54,33 bilhões de reais no segundo trimestre deste ano, na esteira da escalada dos preços do petróleo e dos derivados, contando com uma alta de 26,8% em relação ao resultado do mesmo período do ano passado.
A guerra na Ucrânia provocou uma mudança nos fluxos de exportação da Petrobras, além de ter alavancado os preços do petróleo e os ganhos da companhia. Como a Rússia vendeu mais para a China, que antes era o maior cliente da companhia, a Petrobras passou a ter a Europa como principal destino. Todavia, a empresa obteve um lucro de 43% acima do resultado esperado, sendo que o lucro totalizou 98,26 bilhões de reais no segundo trimestre do ano antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) ajustado. Com todas as vendas ao mercado interno, abrangendo petróleo, gás e outros produtos, a receita líquida da Petrobras aumentou 68,9% na comparação anual, indo a 127,2 bilhões de reais.
A despeito dos ganhos de preços, a Petrobras anunciou dividendos trimestrais recordes com os resultados obtidos. A empresa pagará aos acionistas 87,8 bilhões de reais, referentes ao resultado do segundo trimestre. Desse total, 32,1 bilhões de reais serão pagos à União, acionista controladora da empresa, ao BNDES e ao BNDESPar, também acionistas da companhia. Por outro lado, para o pesquisador do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep) Mahatma dos Santos, o anúncio de dividendos recordes revela que a gestão da estatal está mais voltado ao calendário eleitoral do que aos interesses da sociedade, o que reduziram os investimentos a longo prazo.
<https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2022-07/gasolina-e-die...
REFERÊNCIAS:
Barros, Rafaella. Lucro da Petrobras dispara com alta do petróleo; guerra muda fluxos de exportação. Uol. 28 jul. 2022. Disponível em: https://economia.uol.com.br/noticias/reuters/2022/07/28/lucro-da-petrobras-dispara-com-alta-do-petroleo-guerra-muda-fluxos-de-exportacao.htm. Acesso em: 31 jul. 2022.
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Rumo da Petrobras durante período eleitoral
28/07/1997
A presidência da Petrobras é, sem dúvidas, um dos cargos mais desejados quando há a troca de governo após as eleições. Neste ano, com as eleições ocorrendo no mês de outubro, a seleção adquire contornos mais estratégicos que o normal. Com os desafios que surgiram devido à disparada dos preços do petróleo no mercado internacional e da inflação, assim como a crise de abastecimento na Europa, logo depois da invasão russa à Ucrânia, a escolha do novo presidente da Petrobras é um ponto muito mais importante quando se trata da política econômica do próximo governo.
Espera-se que em 2023 o problema que diz respeito aos combustíveis ainda exista. Irão permanecer distantes de uma solução estrutural, mesmo que a desoneração tributária e os auxílios extraordinários sejam adiados. Algumas mudanças na gestão da Petrobras estão em andamento durante o atual governo e estas devem manter-se independente do candidato à presidência que for o vencedor das eleições que ocorrem esse ano.
O acontecimento mais atual da crise do governo com a Petrobras, onde dois nomes foram indicados pela União e reprovados pelo Comitê de Elegibilidade (Celeg), demonstra que os problemas ainda se mantêm. Os palpites para a presidência da Petrobras e a nova política de preços da estatal começam a ser analisadas. Um fator importante é que o ministro da Economia que virá em seguida não possuirá mais a força dos tempos do passado. Além disso, o Congresso apoderou-se do controle de uma boa parcela da agenda econômica.
<https://www.estadao.com.br/amp/economia/adriana-fernandes-petrobras-presidenciaveis>
REFERÊNCIAS:
Bolsa de apostas na Petrobras está aberta entre os presidenciáveis. Estadão. 23 jul. 2022. Disponível em: https://www.estadao.com.br/amp/economia/adriana-fernandes-petrobras-presidenciaveis . Acesso em: 24 jul. 2022.
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Desequilíbrio da oferta e demanda do petróleo para 2023
21/07/2022
O equilíbrio do mercado de petróleo continuará apertado em 2023. De acordo com projeções da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), a demanda superará a oferta em 1 milhão de barris por dia no próximo ano. Apesar do cenário, o petróleo caiu acentuadamente na terça-feira do dia 12, ficando próximo a US $99,02 o barril, com risco de recessão nas economias avançadas. A perspectiva de longo prazo, porém, é de que os preços do petróleo voltem a subir, com maior demanda por gasolina e diesel.
Para manter o equilíbrio a OPEP, teria que elevar significativamente a oferta. Contudo a organização não tem investido o suficiente na ampliação de sua produção, além de que seus membros estão passando por instabilidades políticas.
De acordo com o cenário divulgado nesta terça-feira, a demanda global por petróleo chegará a 2,7 milhões de barris por dia a mais no próximo ano, impulsionada pelo crescimento das economias emergentes. A oferta, excluindo a produção da OPEP, aumentará em 1,7 milhão de barris por dia. Para equilibrar, a organização precisaria produzir 30,1 milhões de barris por dia no próximo ano, o que representaria um aumento de 1,38 milhão de barris em relação ao volume produzido em junho.
Mas os analistas têm dúvidas sobre a capacidade das petrolíferas desses países de progredir na extração de petróleo e atingir a demanda de 101,6 milhões de barris previsto para 2023.
<https://www.gettyimages.pt/fotos/barril-de-petr%C3%B3leo>
REFERÊNCIAS:
O que vai acontecer com o petróleo em 2023? Entenda. Exame. 12 jul. 2022. Disponível em: https://exame.com/economia/o-que-vai-acontecer-com-o-petroleo-em-2023-entenda/amp/. Acesso em: 17 jul. 2022.
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Defasagem de preços da Petrobras é zerada em julho
14/07/2022
Em março, o preço do barril de petróleo chegou a atingir US$ 140,00. No entanto, o receio de uma desaceleração na economia global tem derrubado o preço do petróleo no mercado internacional. Na primeira quarta-feira de julho (6), os contratos para o óleo tipo Brent fecharam a US$ 100,69, com queda de 2,02% no dia, chegando a uma redução de 7,7% no mês.
A retração de preços praticamente zerou a diferença entre os preços dos combustíveis praticados nas refinarias no Brasil e os que são negociados pelo mercado internacional. Essa defasagem de preços é o argumento mais usado pela Petrobras na prática de reajustes dos combustíveis no mercado do país. O porto de Aratu – BA, registrou, no dia 6 de julho, o preço do diesel 7% acima do mercado internacional e a gasolina 15% acima, ao mesmo tempo em que os portos que são referência para a Petrobras apresentaram preços alinhados com os preços do exterior, ou seja, possuíram a defasagem zerada.
A queda do petróleo é um alívio para a Petrobras, já que a empresa sofreu ataques do governo recentemente, devido aos constantes reajustes de preços da gasolina e do diesel no varejo. Além do mais, essa também é uma boa notícia para o governo, visto que assim não terá que pressionar a Petrobras em relação ao ajustamento de preços durante esse período. Entretanto, não deve se esperar uma diminuição imediata dos preços na Petrobras, dado que a empresa prefere aguardar para ver se essa queda vai se manter.
<https://www.infomoney.com.br/mercados/precos-do-petroleo-brent-caem-abai...
REFERÊNCIAS:
Queda no valor do petróleo em julho zera defasagem de preços da Petrobras. Gazeta do Povo. 07 jul. 2022. Disponível em: https://www.gazetadopovo.com.br/economia/breves/queda-no-valor-do-petroleo-em-julho-zera-defasagem-de-precos-da-petrobras/. Acesso em: 09 jul. 2022.
Risco de recessão global derruba preço do petróleo em julho e zera defasagem de preços da Petrobras. Estadão. 07 jul. 2022. Disponível em: https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,risco-recessao-global-petroleo-defasagem-petrobras,70004111050. Acesso em: 09 jul. 2022.
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Águas rasas: por que ficar superficial com grandes plataformas já existentes?
09/07/2022
Muitas vezes foi considerado arriscado usar navios-sonda pesados em profundidades abaixo de 2.000 pés. Uma grande preocupação envolve colocar muito peso na BOP e na cabeça do poço. Em profundidades rasas, esse risco é elevado com perfurações modernas que são muito mais pesadas do que as plataformas ancoradas e não têm a vantagem de transferência de carga inerente às plataformas de elevação. No entanto, a Petrobras, uma das maiores operadoras offshore do mundo, compartilhou novas informações sobre como usou uma plataforma de águas ultraprofundas em um local onde nunca deveria funcionar.
Autores da empresa petrolífera brasileira compartilham no OTC 31980 como reaproveitaram uma tecnologia submarina originalmente desenvolvida para reduzir a fadiga da cabeça de poço, para impedir que os BOPs se movessem demais durante as operações de perfuração. Uma vez que, por via de regra, navios de perfuração e semi submersíveis devem manter uma posição diretamente sobre a cabeça do poço que não seja igual a mais do que 5% da profundidade da água. Em maiores profundidades significa que as plataformas DP podem desfrutar de uma ampla área - conhecida como "círculo de observação" - para se mover por dentro sem o risco de dobrar o riser de perfuração em ângulos perigosamente nítidos.
Para mitigar esses riscos, a Petrobras e sua empreiteira de perfuração confiaram principalmente em duas inovações: um sistema de amarração BOP e um software de análise de arranha-fuzileiros em tempo real.
A tecnologia é chamada de sistema de amarração BOP é, em termos de inovação, um sistema maior e mais forte do que as versões usadas simplesmente para evitar a fadiga da cabeça de poço. Considera-se também que as condições marinhas podem mudar rapidamente e, portanto, Petrobras e Ocyan recorreram a um software de monitoramento de risers em tempo real desenvolvido pela empresa global de engenharia Wood. O software – foco do OTC 31709 – explica as mudanças nas condições ambientais e operacionais e fornece uma nova estimativa do círculo de observação a cada hora.
O novo poço no campo de Albacora, na Bacia de Campos, foi o primeiro de vários planejados para serem perfurados ou plugados e abandonados pela Petrobras no modo somente DP. A operadora e seus parceiros oferecem várias razões pelas quais a DP-only se tornou uma estratégia atraente em pelo menos um dos campos mais rasos do Brasil:
- Muitos semissubmersíveis ancorados foram descartados ou empilhados a frio nos últimos anos, deixando os operadores encontrar maneiras de usar plataformas habilitadas para DP para uma variedade de operações de poços.
- As operações tradicionais de amarração podem consumir vários dias de tempo de plataforma e incorrer em custos adicionais com a contratação de embarcações de apoio necessárias.
- Somente DP ajuda a justificar a perfuração e intervenções de poços em áreas maduras congestionadas com oleodutos submarinos ou recifes de coral protegidos e vida marinha.
- A amarração permite que plataformas de nova geração com os BOPs mais pesados trabalhem em cabeças de poço mais antigas e menores com menores tolerâncias de carga.
"Então, você economiza 7 dias de operação da plataforma e economiza nas taxas diárias dos barcos", acrescentou Rafael Fulco, engenheiro de petróleo da Petrobras e coautor do artigo.
#minutospe
[imagem e artigo]: https://jpt.spe.org/shallow-water-the-next-frontier-for-deepwater-rigs-o...
Retrospectiva de junho e futuro do preço do petróleo
06/07/2022
Petróleo exibe primeiro declínio mensal desde novembro de 2021, contudo ainda apresenta registro de alta no ano. Conflitos da Rússia com a Europa, podem agravar os preços e países produtores enfrentam protestos e fecham refinarias.
Nesse final de junho, o petróleo chegou ao seu primeiro declínio mensal desde novembro após a OPEP e aliados completarem o retorno gradual da produção interrompida no decorrer da pandemia. Mediante isso, o petróleo teve uma queda de 4% na última sexta-feira do mês, chegando assim próximo a US$ 105 o barril, expandindo a sua queda a cerca de 8% no mês, consoante a WTI (West Texas Intermediate), o petróleo de referência americano. Contudo, o petróleo ainda registra uma alta de 40% no ano, visto que a invasão da Rússia à Ucrânia, no final de fevereiro, gerou uma crescente interrupção da produção.
Reunidos na Alemanha, o G7(grupo dos países mais industrializados do mundo), tem a intenção de fechar um acordo, com intuito de enfraquecer a economia russa e seus avanços sobre a Ucrânia, de modo a limitar os preços do petróleo russo. Contudo, o Kremlin já ameaça mitigar o fornecimento de petróleo e gás natural a Europa. Consoante a revista Exame, a expectativa é que caso tais medidas sejam tomadas provoque uma alta de preços que oscilem entre US$ 125 a US$ 130.
No entanto, a problemática vai além dos conflitos europeus. Devido às crises políticas e econômicas que ameaçam limitar as exportações, países como a Líbia e Equador sofrem grandes protestos, e como consequência dessas manifestações, algumas refinarias foram fechadas na Líbia. Nessa conjuntura, o ocidente busca aproximações com o Irã e Venezuela. Ademais, o principal centro de armazenamento de petróleo estadunidense, localizado em Cushing, Oklahoma, registram estoques de níveis seriamente baixos, visto que, mesmo as refinarias produzindo em seus máximos, as exportações permanecem intensas.
Em questão ao Brasil, alguns estados já anunciaram limitações ao ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviço). Além do mais, líderes do Congresso e do governo têm pressionado a Petrobras para que não sejam realizados novos ajustes.
<https://www.cnnbrasil.com.br/business/petroleo-sobe-mais-de-6-com-guerra...
Referências:
https://exame.com/invest/mercados/petroleo-tem-primeira-queda-mensal-do-ano-com-retorno-da-opep/amp/
https://exame.com/brasil/barril-do-petroleo-pode-chegar-a-us-130-como-ficam-precos-no-brasil/
#speufes #oilinaction
O papel dos não convencionais como ponte para o futuro
06/07/2022
Uma das chaves para nosso futuro de baixo carbono é a rápida expansão dos projetos de captura e armazenamento de carbono (CCS) em todo o mundo. Embora vários projetos de grande escala tenham sido anunciados, mais investimento será necessário para que a CCS tenha sucesso em todo o mundo.
A Agência Internacional de Energia em Paris disse recentemente que todos os novos projetos de exploração de petróleo e gás devem terminar este ano para controlar as emissões de dióxido de carbono e chegar a zero líquido até 2050.
No entanto, a agência também descobriu que o crescimento na capacidade de energia renovável diminuiu devido à atual cadeia de suprimentos e desafios logísticos trazidos pela pandemia de COVID-19. Espera-se que o custo de instalação de usinas solares fotovoltaicas e eólicas permaneça mais alto do que os níveis pré-pandemia ao longo de 2022 e 2023 devido aos preços elevados de commodities e frete, revertendo uma década de custos em declínio.
Deborah Byers, da EY, acredita que a mudança precisará incluir o gás natural como combustível de transição de queima mais limpa, “CCUS [captura, utilização e armazenamento de carbono] é algo que precisa receber muito mais investimento do que tem, e temos que aproveitar algumas das tecnologias e ferramentas que temos para colocar isso totalmente em foco”, disse Byers.
Ela acrescentou: “Todo mundo está começando a perceber que nem todas as compensações de carbono são criadas da mesma forma. E então, é claro, quando você pensa em digital, ser capaz de medi-lo, usar a tecnologia para validá-lo e verificar sua pegada de carbono será fundamental, e não é tão fácil. Serão necessárias novas tecnologias para poder fazer isso.”
#engajachapter
Empresa russa Gazprom suspendeu o abastecimento de gás através do gasoduto Yamal-Europa
29/06/2022
A Gazprom, gigante estatal do gás da Rússia, anunciou neste mês que vai interromper o transporte de gás natural por meio de um de seus principais gasodutos, o Yamal-Europa, que atravessa a Polônia. O anúncio da suspensão de abastecimento do gás ocorreu um dia depois que a Rússia sancionou mais de 30 empresas de energia, ameaçando o continente europeu, que depende da energia russa, em retaliação aos conflitos adotados pelo mundo ocidental contra a invasão da Ucrânia por Moscou.
A construção do gasoduto começou em 1994 e passados 12 anos, quando foi lançada a última das 14 estações de compressão, o gasoduto alcançou sua capacidade projetada de quase 33 bilhões de m³ por ano e possui mais de dois mil quilômetros de extensão.
A Europa importa cerca de metade de seu gás natural da Rússia, e a sua dependência energética tem sido cada vez mais criticada após a invasão da Ucrânia por Moscou.
#minutospe
[imagem]: https://multinews.sapo.pt/noticias/russia-interrompe-fornecimento-de-gas...
ANP apresenta painel dinâmico sobre tancagem de instalações
12/06/2022
A Agência Nacional do Petróleo (ANP) tornou público nesta semana um painel dinâmico com informações sobre a capacidade de tancagem (armazenamento) dos agentes regulados. O objetivo da medida é melhorar a qualidade e a velocidade das análises sobre os dados, aumentar a transparência das informações e aperfeiçoar os bancos de dados da Agência.
Esse painel possui informações sobre a capacidade de armazenagem da indústria do petróleo, gás natural e biocombustíveis, por tipo de instalação, por empresa, por grupo de produto (derivados e biocombustíveis, GLP, petróleo e outros) e por localidade (Região, UF e município), oferecendo aos agentes da indústria do petróleo dados concretos, seguros e atualizados diariamente; capazes de subsidiar os tomadores de decisão em suas deliberações.
É possível conhecer todas as instalações de um determinado estado, município ou, até mesmo, região. Além disso, poderão ser realizados estudos específicos por setores ou por agentes, com todas as informações agregadas em uma tabela e plotadas em um mapa para fácil visualização. Sabendo que, em alguns casos, os agentes preferem desenvolver seus próprios painéis, com filtros específicos que atendam às suas necessidades, a ANP disponibilizou no painel a possibilidade de exportação de dados.
De modo fácil e objetivo, ao alcance de um ou mais filtros, a consulta ao painel permite identificar em quais elos da cadeia estão concentradas as maiores capacidades de armazenagem para cada grupo predefinido de produto.
#minutospe
[imagem e texto]: https://petronoticias.com.br/anp-apresenta-painel-dinamico-sobre-tancage...
A Guerra da Ucrânia Atrapalhará a Transição Energética da Europa?
10/06/2022
Os formuladores de políticas europeus estão determinados a reduzir a dependência de gás russo da UE em dois terços este ano – uma tarefa difícil. A substituição será dolorosa e cara.
As medidas implementadas este ano podem reduzir as importações de gás da Rússia em mais de um terço, com opções temporárias adicionais para aprofundar esses cortes para mais da metade e ainda reduzir as emissões. Além de estimular o comportamento do consumidor em direção ao menor uso de energia, há espaço para um impulso político voltado para a eficiência energética, um adiamento das aposentadorias nucleares e um amplo desenvolvimento de energia renovável.
O compromisso com o plano climático Fit for 55 da Europa provavelmente durará, embora a reação pública à acessibilidade da energia possa desafiar seu impulso no curto prazo. Levantando uma questão: uma nova guerra fria surgirá ou um resultado mais calmo? Com isso em mente, modelamos um cenário em que o sistema de energia da Europa interrompe as importações de gás russo, com zero gás russo a partir de 2025.
Consideramos a independência gradual do gás russo nos próximos anos, com as exportações para a Europa caindo 40% em média em 2022, 80% em 2023, 90% em 2024 e 100% a partir de 2025.
Dentro de 2 anos, a Europa, incluindo a Noruega e o Reino Unido, aumentará a produção doméstica em 420 petajoules (PJ), enquanto as importações, principalmente Oriente Médio e US LNG, aumentarão em 4.100 PJ - deixando um déficit de gás ou consumo reduzido de 1.740 PJ. A maioria será substituída por outras fontes, mas haverá alguma redução líquida – declínio no uso – devido à queda do PIB, preços de energia mais altos e maior eficiência.
A principal medida voltada para a independência energética avançada pelos políticos europeus – uma construção maior e mais rápida de energia renovável – tem um efeito inicial muito mais lento. Levará 2 anos, por exemplo, para compensar 10% do déficit de importação de gás russo. Embora possa haver um pequeno impacto em 2023, ele se torna mais significativo a cada ano. Ao longo de 5 anos, a construção renovável corresponde ao aumento de 20% que a UE pretende e, até 2030, a energia solar fotovoltaica e a eólica serão responsáveis por mais de 50% do déficit de gás.
Reduzir as emissões de gases de efeito estufa é o objetivo global e, embora a invasão na Ucrânia leve a uma pequena aceleração da descarbonização e redução de emissões até 2030, a principal influência de curto prazo é o adiamento das aposentadorias nucleares. A médio prazo, uma construção mais rápida de energias renováveis, maior eficiência energética e menor crescimento econômico são fundamentais.
A redução do consumo de gás é a maior influência nas mudanças totais de emissões, enquanto as mudanças em outras fontes de energia e captura e armazenamento de carbono (CCS) são menores em comparação.
#minutospe
[imagem e texto]: https://jpt.spe.org/will-the-ukraine-war-derail-europes-energy-transition
Experiência de elevação artificial na Malásia
01/06/2022
Com base em um estudo de marketing recente o mercado de sistemas de elevação artificial está crescendo a uma taxa de crescimento anual de mais de 4,5%, sendo a Ásia-Pacífico um dos mercados de mais rápido crescimento para bombas submersíveis elétricas (ESP). Petronas, PTTEP e Pertamina são as principais operadoras nesta região, assumindo a liderança no uso de novas tecnologias e metodologias em elevação artificial e na adoção da digitalização.
Atualmente, são usados dois tipos de sistemas de elevação quando um poço não está mais fluindo ou quando a taxa de produção é muito baixa para ser econômica: gas lift e ESP(Electrical Submersible Pumps). Na Malásia, o Dumpflood foi um dos métodos de recuperação secundária alternativo mais econômico quando comparado com um projeto de injeção de água, exigindo um investimento mínimo.
Em um projeto de dumpflood, uma formação com água pode fluir para uma formação de óleo dentro do mesmo poço sem que a água seja trazida para a superfície sendo esta uma formação de hidrocarbonetos diluída. A taxa de injeção, no entanto, está sujeita às diferenças de pressão e à qualidade da areia das duas formações. Em um poço de inundação natural, uma formação com água de alta pressão é adequada para a fonte do dumpflood.
Se a água de formação for usada para injeção, a compatibilidade da água não será um problema e, portanto, não haverá necessidade de tratamento de água. A intervenção mínima necessária no poço também é a principal razão para o baixo custo do dumpflood.
A implementação de uma inundação de despejo também pode ser parte da estratégia para reduzir a exposição às incertezas do subsolo. Ao implementar uma inundação de baixo custo na frente, a conectividade do reservatório pode ser confirmada pela observação do efeito no poço de derivação. Em um ambiente offshore com múltiplas falhas e densidade de poço limitada, a determinação da conectividade do reservatório é um dos principais fatores que contribui para o sucesso da injeção de água. O dumpflood pode fornecer ganho incremental de óleo e, ao mesmo tempo, adquirir dados críticos para um projeto de injeção de água de alto investimento.
Uma das principais limitações do dumpflooding é que a taxa de injeção e a pressão de injeção são descontroladas e limitadas à diferença de pressão entre a formação de água e a formação de óleo. A taxa e a pressão descontroladas podem fazer com que a injeção fique em uma condição abaixo do ideal e uma varredura ineficaz. A reposição de vazios da enchente de despejo pode ser menor do que o alvo, ou muito, causando um avanço precoce da água. Esses fatores podem contribuir para uma menor recuperação de petróleo.
Na Indonésia, a subsidiária upstream da Pertamina Hulu Energi, Pertamina Hulu Mahakam desenvolveu outro método de elevação artificial usados no campo de Handi, a bomba de cavidade progressiva de inserção (i-PCP). [imagem]
O ESP é aplicado apenas em poços produtores de água para um sistema de injeção de água que foi proposto para manter a pressão do reservatório. Enquanto isso, o i-PCP é aplicado em poços de petróleo rasos devido ao baixo API.e é capaz de levantar cerca de 200 barris de líquidos por dia de cada poço em 3½ pol. de tubulação.
#engajachapter
[imagem e texto]: https://jpt.spe.org/artificial-lift-experience-in-malaysia-and-the-way-f...
Editado decreto que regulamenta o mercado de carbono no Brasil
25/05/2022
Sediado no Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, o Congresso Mercado Global de Carbono que aconteceu nos dias 18-20/05, teve o objetivo de apresentar o esboço do novo mercado de carbono no Brasil, com um sistema único e nacional de registro de redução de emissões, além de discutir estratégias para fortalecer a economia verde no Brasil.
“O Brasil assumiu na COP26 uma obrigação de reduzir 30% das emissões de metano até 2030. Cada molécula [de biometano] reduz 95% do metano, é uma contribuição muito importante que o setor consegue dar neste momento em que as indústrias querem substituir o combustível fóssil”.
A produção atual de biometano é de 400 mil metros cúbicos/dia, em menos de 10 usinas. O setor espera alcançar 2,3 milhões de metros cúbicos/dia em 2027. Para isso, são planejadas 25 novas unidades e investimentos de mais de R$ 7 bilhões nos próximos cinco anos.
“Aguardamos ainda a regulamentação do programa Metano Zero, que, em nossa avaliação, será o grande impulsionador do mercado. Hoje já temos participação bastante ativa no RenovaBio e estamos animados para ingressar nesse novo mecanismo do governo”, completa Manuela Kayath, presidente da MDC.
Embora o Brasil ainda não tenha um mercado regulado de carbono, no setor de combustíveis, o RenovaBio criou um crédito de descarbonização negociado em bolsa para incentivar a produção de biocombustíveis considerando a redução de GEE na substituição dos combustíveis fósseis.
O crédito de metano faz parte de um pacote de incentivos lançado dia 21 de março deste ano em cerimônia no Palácio do Planalto em Brasília, junto com o Ministério de Minas e Energia (MME) e o presidente da República. Entre as propostas do setor estavam redução ou isenção do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), dispensa de pedágio em rodovias federais e incentivos fiscais a peças e equipamentos usados em veículos movidos a gás natural ou biometano.
#minutospe
[imagem]: https://www.gov.br/mma/pt-br/assuntos/climaozoniodesertificacao/programa...
Shell espera investir US$ 120 milhões em P&D até o final de 2022
20/05/2022
O vice-presidente de Relações Corporativas da Shell, Flavio Rodrigues, revelou que a empresa deve investir U$S 120 milhões em Pesquisa e Desenvolvimento no Brasil em 2022. A declaração do executivo ocorreu durante a 1ª edição do evento 'Diálogos da Rio Oil & Gas 2022 ' – com o tema “Futuro da Indústria”, organizado pelo IBP em parceria com a agência epbr.
“Com a cláusula de investimento em pesquisa, desenvolvimento e inovação, estamos investindo atualmente US$ 80 milhões. Com o preço atual do barril, podemos chegar a US$ 120 milhões de compromisso este ano”, revelou Rodrigues.
A Diretora Executiva Corporativa do IBP, Fernanda Delgado, salientou que cada país tem uma estratégia própria para realizar a transição energética, e destacou a necessidade de direcionar recursos para o desenvolvimento tecnológico com o objetivo de descarbonizar o setor.
Outra questão relevante nesse processo de redução de emissões destacada por Rodrigues é a criação de um mercado de carbono robusto no país. "Vemos uma oportunidade que vai ajudar os países que têm oferta de carbono a negociar com outros que precisam cumprir suas metas. O Brasil tem um potencial enorme nesse mercado. Há várias discussões em andamento no país, PL no Congresso. bem posicionada se souber amarrar bem esse marco regulatório", disse o executivo da Shell.
Delgado também destacou outro aspecto que coloca o Brasil em posição de destaque no processo de descarbonização do setor, que é referência do país no segmento de biocombustíveis. “O fato de nossa matriz ser muito renovável, termos expertise em biocombustíveis, no uso de biomassa, tudo isso dá ao Brasil uma posição de destaque ainda maior”, disse o diretor do IBP.
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Chevron e Pertamina se unem para explorar projetos de baixo carbono
13/05/2022
A supermajor norte-americana Chevron e a indonésia Pertamina anunciaram hoje uma nova parceria que busca desenvolvimento de tecnologia geotérmica, compensações de carbono baseadas na natureza, captura, utilização e armazenamento de carbono (CCUS), juntamente com produção e logística de hidrogênio.
Atualmente a Indonésia possui a segunda maior capacidade geotérmica instalada do mundo e que o país do Sudeste Asiático desenvolve projetos geotérmicos há quase 50 anos, onde opera ou detém participação parcial em 13 usinas geotérmicas com capacidade combinada de 1.877 MW.
A nova parceria foi formalizada em um memorando de entendimento (MoU) que a Chevron e a Pertamina assinaram em apoio à meta do governo indonésio de alcançar um mix de energia renovável de 23% até 2025 e emissões líquidas zero até 2060.
O MoU recém-tintado com a Chevron segue a base de um acordo que a Pertamina assinou em novembro de 2021 com a ExxonMobil, que também visa desenvolver tecnologias de baixo carbono na Indonésia. A parceria entre ExxonMobil e Pertamina inclui um esforço conjunto para estudar dados de subsuperfície que ajudarão a identificar formações adequadas para CCS.
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Acompanhando a transição energética
06/05/2022
Para não ser superada pela rival americana ExxonMobil, a BP elevou suas metas de transição energética para os próximos anos, sendo 40% dos gastos de capital destinados a projetos de transição energética até 2025, um corte de 50% nas emissões operacionais até 2030 e emissões líquidas zero até 2050.
No Canadá, a província de Alberta selecionou seis propostas para avançar com o desenvolvimento dos primeiros centros de armazenamento de carbono do país. O Ministério da Energia de Alberta escolheu projetos propostos pela Enbridge, Shell, Wolf Carbons Solutions, Bison Low Carbon Ventures, e outras.
Os centros armazenariam emissões de instalações altamente poluentes na zona de Alberta Industrial Heartland, que abriga um conjunto de refinarias e plantas petroquímicas e de fertilizantes ao redor da cidade de Edmonton.
Greenbacker Capital Management (NYC) fez um investimento de capital por meio de um fundo afiliado na Noria Energy, um desenvolvedor de energia solar com sede na Califórnia. O investimento permitirá que a Noria dimensione sua plataforma, enquanto expande seu pipeline existente de projetos solares, tanto matrizes montadas no solo quanto instalações solares flutuantes. Projetos solares flutuantes fazem uso de espaço deixado ocioso, como as superfícies de reservatórios de barragens hidrelétricas, lagoas de tratamento, etc.
O Departamento de Energia dos EUA (DOE) deu seu primeiro passo para criar um banco de dados nacional de projetos de hidrogênio projetado para ajudar as empresas de hidrogênio a atrair dólares federais. O banco de dados destina-se a impulsionar a formação de equipes entre as empresas de hidrogênio e contará com produtores de hidrogênio, usuários ou outras partes interessadas para auto-identificar e fornecer informações voluntárias sobre suas operações.
#engajachapter
Ministro da Energia diz que Brasil aumentará produção de petróleo até este ano
29/04/2022
As empresas petrolíferas que operam no Brasil pretendem aumentar a produção este ano após a invasão russa da Ucrânia ter elevado os preços do petróleo.
O ministro de Minas e Energia, Pedro Albuquerque disse que empresas como a estatal Petroleo Brasileiro SA, ou Petrobras, Shell Plc, Total Energies SA, Equinor ASA e Galp Energias SGPS SA indicaram sua disposição de acelerar os projetos de produção no país, não por boa vontade, mas porque o mercado é atraente.
O impacto da guerra ameaça um choque de oferta que pode desacelerar o crescimento econômico mundial e elevar os preços da energia, a menos que a produção aumente em outros lugares. O Brasil se encontra em posição chave como um dos maiores produtores de petróleo do mundo, com produção de cerca de 3 milhões de barris de petróleo por dia em janeiro, especialmente após a interrupção do fornecimento mundial de petróleo do terceiro maior produtor de petróleo do mundo em janeiro, a Rússia.
Os países da Opep até agora resistiram à pressão dos EUA e aliados para ajudar a compensar o déficit, embora os Emirados Árabes Unidos tenham dito na semana passada que planejam pressionar outros membros a ajudar.
Depois que o preço do petróleo subiu brevemente para mais de US$ 139 em 7 de março, o maior desde 2008, a Petrobras elevou o preço de atacado do óleo diesel em 25% e da gasolina em 19%, irritando os caminhoneiros do Brasil e o presidente brasileiro Jair Bolsonaro.
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A Lukoil pediu o fim da guerra da Rússia na Ucrânia.
22/04/2022
A Lukoil, segunda maior empresa de petróleo russa, que produz mais de 2% do petróleo bruto do mundo e emprega mais de 100.000 pessoas, pediu o fim da guerra da Rússia na bv Ucrânia.
O conselho de administração da empresa disse em comunicado aos acionistas, funcionários e clientes que estava “exigindo o término mais rápido do conflito armado”: “Apoiamos fortemente um cessar-fogo duradouro e a solução dos problemas por meio de negociações sérias e diplomacia”, acrescentou.
A empresa tem operações em dezenas de países ao redor do mundo e é a segunda maior empresa de petróleo da Rússia, atrás da gigante estatal Rosneft. Agora, enfrenta enormes desafios, pois os comerciantes evitam o petróleo russo por medo de entrar em conflito com as sanções ocidentais, embora não tenham como alvo direto as exportações de combustíveis fósseis.
As ações da Lukoil listadas em Londres perderam cerca de 99% de seu valor após a invasão. A negociação das ações da empresa foi suspensa na quinta-feira.
A gigante do petróleo já enfrenta pedidos de boicote nos Estados Unidos, onde existem 230 postos de gasolina Lukoil de propriedade de franqueados americanos.
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